INTEGRANTES

VIOLINO

Sou a Alice, mãe de 2, violinista, educadora, produtora e curadora musical.

Sonhadora e idealista apaixonada pela Música e pelas mais diversas linguagens artísticas, vivo buscando fincar minhas raízes sonoras oníricas em solos firmes os quais possam se tornar lindas e frutíferas realidades, e, de preferência que sejam sonhos coletivos compartilhados, pois sonhar sozinha é lindo, mas sonhar bem acompanhada é sonho que reverbera!

Tenho plena convicção da importância da Música para conectar os corações humanos, estreitar os laços e as distâncias que não cessam de nos desafiar.

E desejo acima de tudo, um mundo cada dia mais acolhedor e humano, onde possamos celebrar a vida, compartilhar dela o que há de mais significativo, e apoiar uns aos outros com muita consciência da gratidão que devemos à nossa maravilhosa casa Mãe Terra e aos nossos bons companheiros contemporâneos e antepassados.

VIOLINO

O violino não desistiu de mim, ele me escolheu, chegou de mansinho nas vivências musicais dentro do Colégio Waldorf Micael de São Paulo e foi ficando.. não foi amor à primeira vista mas sim fruto de muita dedicação, de estudos diários, um compromisso sério com ele! e ninguém me dizia para estudar, eu tinha 9 anos quando nos conhecemos intimamente, aos 11, quando fui estudar com a minha mãe-musical Edith Pyireni (que era na época uma grande violista que integrava o naipe de violas da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo) não dormia tranquila se não tivesse tocado meu violino, era todo dia, que bom que a minha família aguentou tantas repetições de escalas e gemidos de gato, agradeço muito!!

Desde o começo minha mãe e meu pai deram todo o apoio. Caíto Marcondes, meu pai músico, multiinstrumentista, compositor, tendo a percussão como instrumento principal, desde sempre me inspirava a entrar nos sons, nos mais variados, desde o violão, piano, infindáveis timbres percutidos (taças, panelas, batucadas na mesa, etc..).  quando comecei a tocar flauta doce, ficávamos um tempão tirando músicas de ouvido na flauta, depois veio o violino e desde que adquiri alguma técnica já começamos a tocar juntos, ele me acompanhava ao piano. E essa brincadeira durou durante toda a minha formação, de criança até a adolescência, em algum momento, aos finais de semana, passávamos horas tocando música brasileira e claro que sempre abria para os improvisos, era uma delícia! 

Nessa época entrei na orquestra jovem, e se abriu então uma grande porta para a sonoridade sinfônica, onde eu gostava bastante de estar, dentro daquela grande massa sonora! mas que ao mesmo tempo me sentia um pouco tensa por ter de tocar exatamente o que a partitura me mandava, era um misto de prazer com tensão. 

Enquanto tocava na Tom Jobim, eu também era integrante da "Banda & quitanda" de música autoral experimental instrumental, formada por violão, piano, percussão, bateria, baixo-acústico, clarinete, bandolim e violino, onde ingressei à convite do meu querido amigo João Taubkin e os ensaios semanais aconteciam na casa do saudoso Téo de Barros. Enquanto eu aprendia a me encaixar no naipe de violinos, timbrando, tocando junto, no grupo de música experimental eu praticava leitura de ritmos mais complexos, mudança de compasso, uma sonoridade diferente onde o violino ali era mais um instrumento solista. Desde sempre naveguei por esses dois mundos: o erudito e o popular, que para mim sempre foram um só ! Eles sempre caminharam juntos, um ajudava o outro, um complementava o outro, um dialogava muito bem com o outro; os ambientes mudavam, mas a minha escuta e compromisso eram os mesmos. Sempre me incomodou essa distinção e o preconceito que vem junto da classificação da música, música é música e ponto e ninguém é melhor por pertencer a uma ou outra classe. E por quê pertencer somente a um gênero musical?

Sei que encontrei um lugar muito especial dentro desse quarteto de cordas, onde ao mesmo tempo em que temos uma formação super tradicional da música erudita temos em comum essa busca pelo desconhecido, esse desejo de tocar a nossa música brasileira suingada com a bonita sonoridade de um quarteto tradicional de cordas. Fazer improvisos e explorar ruídos, timbres; tocar nossas composições, para mim esse quarteto não tem limites sonoros e por isso me sinto livre para experimentar muito, nada melhor do que fazer isso ao lado de grandes amigas e super musicistas! 

Sigo nessa caminhada regida pela grande musa da música e fiel às minhas inspirações e muita transpiração, para trazer para esse mundo antigos e novos sons e que ele inspire a todos os atentos ouvintes!

VIOLA

Eu sou a Elisa, violista, pianista, pintora, poetisa, taróloga, ou melhor, uma artista apaixonada por criar em todas as expressões possíveis.

Acredito que a criatividade é a força divina que nos conecta com o Universo e nos torna atemporais e simultaneamente eternos.

Vidrada pelo desenho, pelas cores e palavras desde sempre, desde 2015 desenvolvo um projeto sinestésico unindo os campos da música (improvisos livres), das artes visuais e da poesia.

Fascinada também pela linguagem do tarô, desde 2020 venho estudando e criando meus baralhos oraculares (que estão à venda), visando unificar arte e espiritualidade, e emanar assim a energia de paz para os corações do mundo.

No momento, sou professora de viola, violista em grupos de câmera, estudo astrologia e tenho um canal de tarô no YouTube. 

Que todos consigamos viver e expressar a nossa mais pura essência!

VIOLONCELO

Violoncelista, sinto na Música e na Natureza o elo, às vezes perdido, com o que nos permite “religar” e “transcender”! Estou no paraíso quando consigo unir essas duas coisas e... com pessoas queridas!

Busco o autoconhecimento através da meditação, amo mantras e a saúde do músico é uma temática que me atrai e que pesquiso. Pratico Qigong, Pilates e natação , atividades que me trazem para o eixo de energia vital que tanto busco!

Toco na OSUSP há 25 anos e minha paixão sempre foi a música de câmara! Ter estudado na Academia F. Liszt, em Budapeste, no início da minha vida profissional, foi um presente que me trouxe a conexão com minha sonoridade e com a profundidade do que é ser musicista! 

Adoro transitar pelas diversas linguagens da música, seja ela de concerto, música popular brasileira, improvisações e música moderna! Amo tocar no Quadril, essas amigas que me trazem tantas boas energias e tantas experiências musicais e de vida! E participo também de outros grupos do coração, como o Duo Imaginário e Neymar Dias Trio! Como gosto de agregar e unir, apesar da minha timidez de base, sou uma das fundadoras da Abracello (Associação Brasileira de Violoncelistas), um projeto também de vida que mergulhei de corpo e alma.

Com meus parceiros de vida, Emerson De Biaggi (meu marido e violista) e Larissa (minha filha que está tocando violino lindamente), busco uma vida com amor, diálogo e harmonia! Muitas viagens e muita música!